sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Adolescer com deficiência mental: a ótica dos pais.

Texto organizado por Olga Maria Bastos e Suely Ferreira Deslandes. è uma narrativa de pais de adolescentes com deficiência mental, baseado nas orientações de Thompson (1998) e Byron-Good (1996).
RESUMO: organizado pelas blogueiras Joseane e Simone.
Considerando a mudança orgânica que o corpo sofre e ainda o imaginário social que constrói a adolescência como uma etapa de transformações cognitivas.
# Greydaneis et al, diz que espera que os adolesentes tenham um menor cuidado com o corpo e maior com a saúde e que além da irritabilidade, mau humor e impulsividade são extremamente contestadores dos pais.
# Erickson diz também que a principal tarefa da adolescência é a aquisição da identidade.
E os adolescentes especiais?
Caso não apresentem alguma doença concomitante que possa dificultar o início da adolescência (puberdade, maturidade,...) se dará da mesma maneira que nos adolescentes sem deficiência.
O que geralmente encontra-se comprometido é o desenvolvimento psicossocial, pois sofre influências de vários fatores e o meio ambiente e a cultura são fundamentais na predição do sucesso da transição da criança ao adolescente.
# Identidade pessoal: recebe influências da sociedade e o contato com pessoas da mesma idade pode ter como conseqüência uma "ausência de representações" que repercutirá em determinadas áreas do desenvolvimento mental.
O convívio social, tão importante, nem sempre é estimulado pelos familiares, consequentemente, os adolescentes com deficiência mentalutilizam menos os recursos comunitários disponíveis, resultando numa falêncai das habilidades sociais, importantes para o seu desenvolvimento e sua integração social.

CONTEXTO DA PRODUÇÃO DAS NARRATIVAS
Os adolescentes tinham entre 11 a 19 anos, mas com predomínio da faiza etária de 12 a 14 anos (9 adolescentes de 14).
A linga história destes pais, tendo em vista a idade dos filhos, foi elaborada com o que foi incorporado das relações familiares e sociais, muitas vezes revelando o modo como lidaram com os estigmas epreconceitos. Também foi influenciada pelos discursos médicos, já que faz parte da rotina destas famílias.
Nas narrativas, para os pais as transformações corporais, quando na verdade é muito mais que isso, na adolescência especial devemos considerar: emancipação, atividades sexual, preparação prfissional e a busca por uma vida inependente, ou seja, precisa ser RESSIGNIFICADA pelos adultos que a cerca.
O DESABROCHAR DA SEXUALIDADE
Para Grami, os pais das pessoas com DM acreditam que a sexualidade dos filhos é revestida somente de afetividade, "pura", quando na realidade a sexualidade desses indivíduos é muito aflorada, ou seja, fica fora de controle e de seu domínio.
Para Rimmerman, a puberdade dos adolescentes com Dm agrava a sobrecarga física e mental desses indivíduos.
CONCLUSÃO
Tendo em vista a importância da aquisição de uma maior autonimoa para que os adolescentes possam vivenciar este momento da melhor forma possível faz-se necessário algumas ações:
# Oportunizar o aprimoramentodas competências e habilidades dos adolesentes com Dm;
# Oportunizar caminhos para a autonomia, para realizar tomadas de decisão sobre o seu destino e a vivência satosfatória de todas as etapas do seu colo de vida.
CONTATO DA FONTE: olgab@iff.fiocruz.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário